BANCO DE ESPETÁCULOS
Espetáculos teatrais independetes da cidade de São Paulo disponíveis para temporadas, festivais e apresentações. Em cada espetáculo tem um botão com link para rede social ou site do grupo para contato direto. O Clube do Mecenas não necessariamente intermedia a contratação.
CODINOME MADAME
Codinome Madame imagina o Brasil 25 anos à frente. Madame, em seu depoimento-manifesto, relembra as consequências de um desgoverno que só sabia proibir e raramente comandar, nesse futuro distópico, onde a arte foi completamente abolida, ela recebe o público pela primeira vez depois de anos vivendo na liberdade do claustro com toda arte que conseguiu guardar.
O espetáculo realizou temporada on-line em maio de 2021, estreou presencialmente em maio de 2022 no Alvenaria Espaço Cultural, sede do Núcleo Alvenaria, numa temporada intimista com apenas 20 pessoas por sessão, e realizou 3 apresentações na Sede da Companhia dos Atores no Rio de Janeiro em setembro de 2022.
A peça foi selecionada para os Festivais:
FESTE - Festival de Pindamonhangaba
FESTAC - Festival de Teatro de Cubatão
Festival de Teatro Online em Tempo Real do Rio Janeiro, onde ganhou os prêmios de melhor atriz e melhor direção.
https://www.nucleoalvenariadeteatro.art.br/
MADAME E A FACA CEGA
“As cebolas não tem intimo, cada sobrecasca as resume”. Esta frase de “Os Componentes da Banda” de Adélia Prado é o ponto de partida para “Madame e a Faca Cega” de Tati Bueno, monólogo com Alexandra DaMatta do Núcleo Alvenaria, que estreou on-line na MoMo - Mostra de monólogos em 2021. Na peça, a personagem Vera vai apresentar sua Master Class de culinária, como de costume. Mas, desta vez, Madame, representação das “pessoas perfeitas” na realidade das redes sociai, atormenta seus pensamentos.O texto mostra a libertação catártica de Vera quando ela identifica seu verdadeiro algoz e ainda cumpre papel importante no desenvolvimento da representatividade LGBTQIAP+ , uma vez que a personagem é lésbica. Falamos de relacionamentos, falamos de afetos, falamos de assuntos que permitem qualquer pessoa se identificar.
O espetáculo fez temporada on-line em 2021 e pequena temporada presencial no Alvenaria Espaço Cultural, sede do Núcleo Alvenaria em 2022
NÃO SOMOS AMIGAS
Peça enigma de Michelle Ferreira tem direção de Maria Maya e as atrizes Luluh Pavarin e Izabela Pimentel no elenco
O circulo fechou-se. Nada termina jamais. Onde quer que alguém plante raízes, alí encontrará um lar. LIV ULLMAN
NÃO SOMOS AMIGAS é uma comédia dramática escrita por Michelle Ferreira que inaugurou a escalada irracional da autora, a qual chama de peças-jogos, espetáculos- quebra-cabeça. Michelle convoca o espectador a ser um detetive, um investigador, um co-autor de suas obras.
O espetáculo fala da vida e da morte, emociona o público e o leva à reflexão. Usando uma retórica contundente que transita entre o humor, a dor e o no-sense, a obra é um manifesto a favor da participação do publico e sua emancipação. É um tratado de memória, de conflito e de amor, com o qual é possível dialogar com as sensações de quem assiste”.
SINOPSE
Em um apartamento na periferia de uma cidade da América Latina, duas mulheres de diferentes gerações travam um duelo sobre a realidade de sua história em comum enquanto um documento precisa ser assinado. Afinal, quem são elas e o que realmente está acontecendo ?
Apenas uma certeza: não são amigas
OSSADA
Os três mini monólogos de Maureen Lipman, atriz e autora inglesa ainda desconhecida aqui no Brasil, foram adaptados por Elzemann Neves, João Wady Cury e Ester Laccava, e trazem em comum mulheres “estendidas” em sua existência. Elas desafiam, delicadas na transparência do patético confessado. Para dar potência a esse humano indomesticável, Wislawa Szymborska, poeta polonesa e ganhadora do Nobel de literatura e Laurie Anderson, artista multimídia, completam a performance da atriz e diretora Ester Laccava.
ESCANDINAVOS
Quando se lê a sinopse da peça [Escandinavos] que se inspira na relação amorosa entre o cineasta Ingmar Bergman e a atriz Liv Ullmann imagina-se encontrar um drama denso e sombrio próprio do universo bergmaniano, no entanto, trata-se de uma deliciosa “quase” comédia onde a dor da perda é tratada de maneira muito original e até engraçada. O texto de Denio Maués é bastante contemporâneo na forma, mas preocupa-se em contar uma boa história que “merece os aplausos do público quando termina”. (...) O autor brinca bastante com a linguagem do metateatro, o que dá sabor adicional à trama. (...) Andrea Tedesco pega o público pelo colarinho desde a primeira cena.
Trecho da crítica de José Cetra para a peça Escandinavos
Escandinavos é sobre ausência, é falta e fragilidade. E como toda boa obra, um pretexto para falarmos sobre a morte, para transformá-la, tocá-la de alguma forma. Escandinavos com o passar do tempo (em 2018 já era assim), deixou de ser somente sobre o amor romântico e passou a ser sobre todos os amores que já se foram, sobre todas as cadeiras agora vazias e a sua presença silenciosa nos nossos dias, a cada ensaio, a cada nova temporada, em toda a sua potência de matéria, mas também de memória
JUVENAL E O DRAGÃO
A convite da maestrina do coral Sestina Marcia Hentschel, a atriz Lilian Guerra cria a narração para este trabalho que percorreu alguns eventos em São Paulo e Paraty.
A partir de 2022 a atriz apresenta a narração desta história, num espetáculo solo, sem a presença do coral, usando a sua experiência e pesquisa no teatro de objetos, transformando o cesto de roupas de uma contadora de histórias em todos os personagens desta vibrante aventura.
Ao estender as roupas em seu varal, casacos, blusas e xales se transformam nas personagens da saga. O varal e suas roupas são o cenário, estimulando a imaginação do espectador que embarca no faz de conta para acompanhar o nosso herói, Juvenal, que com sua coragem muda o destino de um reino.
MUSEU DAS PEQUENAS COISAS
A obra, nasceu a partir do conto “O Bordado” e poemas de autoria da atriz Lilian Guerra (ex-integrante do Núcleo Trecos e Cacarecos) idealizadora do espetáculo. A atriz partiu da sua pesquisa de mais de uma década com a linguagem do Teatro de Objetos configurando a obra, em seu esboço, numa colagem de cenas.
Com a expertise da artista Cida Almeida (Clã Estúdio das Artes Cômicas), convidada para a direção do espetáculo e que também assina a dramaturgia, costurou-se durante o processo de ensaios, uma narrativa sensível e poética sobre uma mulher que foge de um estado de guerra, e na beira de um cais, espera um barco que lhe levará do local de conflito para um “horizonte promissor”. Sua história é apresentada através de seus objetos/memórias que compõem sua vida, guardados numa mala baú.
Complementando a encenação, a obra recebeu a contribuição da experimentada artista multimídia Ana Luiza Anker que através de vídeos especialmente criados para o espetáculo, projetados no cenário em momentos precisos, situa à plateia o micro e o macrocosmos onde se observa os descartes de afetos e coisas. Com efeito, cremos que o nosso esforço artístico apresentado em cena oportuniza através de sua fruição, o encontro inusitado entre: objetos- atriz- imagens, entre teatro e espectador, criando no espetáculo a capacidade estética de lançar luzes sobre a fragilidade dos laços humanos, extrair reflexões sobre caminhos incomuns a seguir e pontes inovadoras a construir.
CANTOS DE XÍCARAS
"Cantos de Xícaras" é uma "peça-chá-experiência" que nasce do desejo da atriz e
idealizadora do projeto, Helena Miguel, de revisitar muitas cartas, canções, cadernos de poesias, matérias de jornais, revistas e fotografias que chegaram até suas mãos por meio de guardados das mulheres de sua família, e unir a este material outras histórias e tesouros de outras mulheres, com intuito de tecer uma colcha de retalhos de histórias resgatadas, recriadas, revisitadas e inventadas de tantas vozes que estão a beira do esquecimento.
O espetáculo conta a história de uma xícara centenária, que já foi muito usada, já participou de muitos eventos, e agora jaz esquecida como enfeite em uma estante empoeirada, aguardando angustiada o dia de sua queda, de sua quebra ou de seu abandono. Conduzido pela voz inanimada desta xícara, o público é convidado a regressar a outros tempos, viajar por vários cantos de uma casa e saber das histórias, memórias e canções presentes em muitos chás da tarde entre mulheres.
Resgatar estas vozes e estes fragmentos de memórias é na verdade resgatar as vozes constituintes da nossa história e dar visibilidade às mulheres idosas e um universo de saberes da tradição oral que vão se perdendo com o tempo. Explorando a mistura da linguagem teatral com a linguagem audiovisual, a encenação busca criar um ambiente estilo casa de vó, onde a artista e o público tomarão um chá da tarde juntos e revisitarão o tempo e suas memórias. Uma ode à vida, um brinde compartilhado com o público!
A MONGA E EU
Verdadeira febre nos circos e parques de diversões em todo o território nacional nos anos 1960/70, e ainda presente em alguns recônditos do imenso Brasil, Monga, a mulher gorila, é o mote do espetáculo A Monga e Eu, de Marcello Barranco – também o protagonista – e Djalma Lima – que assina a direção, um mergulho no universo pessoal de um ator de meia idade que começa a peça admitindo que acordou para a vida e decidiu parar de fazer teatro depois de mais de 20 anos para se tornar massoterapeuta.
Depois de anos de uma carreira que não saiu como ele imaginava, um ator decide parar de fazer teatro. Uma estranha fascinação pela Monga (a mulher gorila), seu encontro com o universo das massagens e o reencontro com o impertinente e criativo artista que foi na juventude são provocações para entender a importância das mudanças e os lugares que os sonhos e desejos tomam em sua vida.
A ÁRVORE SECA
Numa odisséia épica, a atriz Ester Laccava narra em primeira pessoa
a história emocionante de uma mulher que transcende
sua infertilidade e arranca à força felicidade
nos pequenos momentos de sua vida no sertão.
O texto poético baseado na literatura
de cordel se reveza com depoimentos autobiográficos
da atriz.
SENHORA X, SENHORITA Y
Sob o pretexto de representar a peça A mais forte, de August Strindberg, duas atrizes e uma performer sonora se lançam em um jogo pelo qual intercambiam diversos papéis, explorando com humor ácido as construções heteronormativas do feminino sugeridas pelo texto. Indo mais longe: elas desafiam o autor sueco pela exposição de um disparador imprevisto: o corpo lésbico reivindicando o protagonismo da cena. O que diria Strindberg disso tudo?
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